Título
[Campanha] E você, qual exemplo vai ser? - Outubro Rosa 2016
[Campanha] E você, qual exemplo vai ser? - Outubro Rosa 2016
Maria, a mulher referência
Desde jovem, Maria se mostrou dedicada. Sempre trabalhando ou estudando, nunca teve tempo para se cuidar. Mas se o corpo está aguentando, por que parar?
Pois é. Até que, depois de muito tempo, ela descobriu que tinha câncer em uma das mamas. Tratou, lutou e, felizmente, venceu.
Maria virou um exemplo de sorte e luta para todos. Ainda bem que ela descobriu cedo – ou a história poderia ser completamente diferente.
Confira o que você precisa saber sobre a doença:
O que causa o câncer de mama?
Não há uma causa única. Fatores hormonais, ambientais, comportamentais e genéticos aumentam ou diminuem o risco de desenvolver a doença. O risco cresce conforme a idade, sendo maior a partir dos 50 anos. Alguns tipos de câncer de mama evoluem rapidamente; outros, não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado no início.
Quem deve fazer mamografia periodicamente?
Recomenda-se que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento a cada dois anos, mesmo sem terem notado alterações nas mamas. O exame é capaz de mostrar alterações suspeitas antes mesmo de o tumor ser palpável. Entretanto, a confirmação do câncer de mama só é feita pelo exame histopatológico (análise no laboratório de uma pequena parte retirada da lesão por meio de biópsia).
E as mulheres abaixo dos 50 anos?
Antes da menopausa, as mamas são mais densas (consistentes) e a mamografia de rastreamento não é indicada, pois gera muitos resultados incorretos. Entretanto, o autoexame e a ultrassonografia são imprescindíveis. Fale com seu médico para saber a frequência necessária do ultrassom para o seu caso. Em relação ao autoexame, é importante que você o faça sempre que se sentir confortável e segura. Assim, você conhece melhor seu corpo e aprende a identificar qualquer alteração.
Há uma técnica específica para o autoexame?
Não mais. Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres descobrem a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com método e periodicidade definidos. Por isso é tão importante conhecer seu próprio corpo.
Se tenho menos de 50 anos, estou livre de risco?
Negativo. O risco é menor, mas não são poucos os casos. Mulheres que tenham mãe, irmã ou mesmo filha com histórico de câncer de mama ou ovário antes dos 50 anos devem conversar com o médico para avaliar seu risco e decidir a conduta a seguir. Há muitas variáveis e cada caso é um caso. Só seu médico pode identificar o seu.
Tem como eu me prevenir desse tipo de câncer?
A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença. De modo geral, estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de desenvolver o câncer.
Quais sinais e sintomas podem ser percebidos pelas mulheres?
- caroço (nódulo) fixo, geralmente indolor
- pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja
- alterações no bico do peito (mamilo)
- saída espontânea de líquido de um dos mamilos
- pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas
Muitas mulheres são exemplo cuidado, luta e superação. E você, qual exemplo vai ser? Procure um ginecologista e previna-se.
Site:
https://dorconsultoria.com.br/portfolio/qual-exemplo-voce-quer-ser/